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Da esquerda para a direita Isabela Lorio e Carol Rezende, que formam o duo Fake Honey

Publicado porLuisa Pereira

em 19/11/2022

Os vocais fortes e o instrumental pesado constroem uma atmosfera única ao tom melancólico da letra da, então, única faixa do duo Fake Honey, que carrega o nome do grupo. Composta por Isabela Lorio e Carol Rezende após a dissolução da Pink Roof, a banda traz um respiro de vocais femininos em meio a uma cena emo e hardcore com pouca representatividade neste aspecto.

As artistas, que já se conheciam e estavam unidas em projetos anteriores, tinham o desejo de ter um grupo juntas e, assim, nasceu a Fake Honey. “Sempre quisemos formar uma banda, tentamos em outra composição, mas não deu muito certo, tinha que ser a gente mesmo”, conta Carol em entrevista exclusiva ao Lindie

Com a primeira música lançada em 27 de outubro, o duo mostrou solidez e maturidade musical, surpreendendo os ouvintes que ainda não conheciam as artistas e não tinham a bagagem de seus outros projetos musicais. O primeiro lançamento, que carrega o nome do grupo, é uma composição que fala sobre desilusões passadas. “Fake Honey surgiu como um modo de botar para fora todas as minhas frustrações de pessoas do meu passado”, conta Isabela. “Foi a última música que surgiu dessa última banda e, por isso, ficamos com o nome para o duo”, completa Carol.

O processo criativo

Em sintonia, ambas participam das composições do duo. Normalmente, a letra nasce primeiro com Isabela, que envia uma prévia para Carol. “Escrevo a música de experiências da vida em um rascunho no caderno e, em seguida, mando para a Carol. Depois, trazemos para os ensaios e a Carol coloca as ideias dela”, fala Isabela. “Geralmente recebo um áudio da Isabela com voz e violão perguntando ‘e aí, amiga?’, e falo 'pô, isso tá irado’, e começamos a ensaiar”, complementa Carol. 

O resultado desse trabalho é o material que a banda já tem reunido para planejar os lançamentos. O single já apresentado mostra que a dupla está apenas começando, apesar de já mostrarem uma sonoridade concisa, e ainda tem muito o que surpreender o público. Focadas no primeiro show no momento, devem olhar para este ponto apenas depois do festival Oxigênio.

O primeiro show no Oxigênio

Poucos grupos podem se orgulhar de fazer o primeiro show em um grande festival como a Fake Honey, que recebeu o convite ainda quando não havia se mostrado ao público. Acabamos conhecendo muitas pessoas de São Paulo com a Pink Roof e a Dani Buarque, vocalista da The Mönic, foi uma delas. Ela sempre ajudou muito a gente no antigo projeto e, quando soube que estávamos com a Fake Honey - que sempre mantivemos ela informada sobre tudo -, nos indicou para a produção do festival e eles gostaram”, explica Carol.

Desde que foram convidadas para integrar a lineup, há dois meses, as musicistas ensaiam duas vezes na semana, às vezes três. “Estamos animadíssimas e nervosas. Que oportunidade sensacional a gente poder tocar tanto ao lado de gente que fez parte da nossa história, quanto de quem está surgindo agora. CPM-22, Di Ferrero e Pe Lanza, que fizeram parte da nossa adolescência, Menores Atos e Supercombo, que são mais recentes. É onde queremos começar para não parar”, comenta Carol.

Compondo a setlist do duo estarão a música de estreia, faixas da Pink Roof e alguns covers. Tudo foi planejado para, de acordo com elas, proporcionar um show divertido, alegre e que acorde o pessoal. A Fake Honey inicia os trabalhos no palco do Oxigênio no sábado (19), às 13h. 

Ouça Fake Honey:

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