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The Killers enfrente a uma parede branca amarelada

Publicado porGabriela de Oliveira

em 13/08/2021

Os americanos do The Killers lançaram nesta sexta-feira (13) o sétimo álbum da banda, intitulado como Pressure Machine. Este é o segundo ano consecutivo que o grupo lança um novo disco, sendo o antecessor, Imploding The Mirage, lançado em agosto de 2020. 

Com influência de Bruce Springsteen, o vocalista Brandon Flowers revelou em entrevistas que o álbum é baseado em suas memórias de infância em uma pequena cidade no Estado de Utah. As canções são mais conceituais e intimistas, contando com vários depoimentos dos moradores locais. 

Com 11 faixas, o álbum inicia com West Hills. Os primeiros 42 segundos da canção são depoimentos de moradores da cidade de Flowers contando o quanto a cidade é acolhedora e um bom lugar para se viver. A música, lenta e melancólica, conta sobre um passado vivendo nas “colinas do oeste”. 

A segunda canção, Quiet Town, começa também com uma gravação onde um homem fala sobre o trem que percorre a cidade e que é de conhecimento de todos que algumas tragédias acontecem em decorrência disso. Uma letra triste em uma balada dançante, Quiet Town fala sobre tragédias que acontecem em cidades pequenas e pacatas, onde todos se conhecem, e todos são afetados de alguma forma. Foi lançado, juntamente com o álbum, um clipe de animação.

Continuando nessa pegada triste e melancólica, chega Terrible Thing, executada apenas com voz, violão e gaita de boca. 

Cody, a quarta faixa do disco, trata sobre incidentes da vida, crenças e religião. Há também uma gravação falada no início da música.

Sleepwalker foge da tristeza e nos traz uma mensagem esperançosa, sobre aproveitar as pequenas coisas e curtir o momento. 

Em Runaway Horses, a sexta faixa, pode-se escutar, logo no começo, um relato triste sobre uma menina e seu cavalo. Essa é a única música do álbum com colaboração de outra artista, a cantora Phoebe Bridgers

As faixas 7 e 8 do álbum, In The Car Outside e In Another Life, respectivamente, podemos perceber canções um pouco mais dançantes e, como todo o conceito do álbum, falando sobre coisas da vida. Como uma característica do álbum, a faixa 9, Desperate Things, volta a ser triste e cantada com pesar. 

A música que carrega o nome do álbum, Pressure Machine, e The Getting Bay fecham o álbum, seguindo a linha das anteriores. 

Um álbum bastante reflexivo e que foge do típico The Killers ao qual estamos habituados. Vale a pena conferir o trabalho.

Ouça o disco completo:

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