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Sound Bullet posa para a foto sorrindo, enquanto os quatro integrantes que aparecem na imagem se abraçam.

Publicado porLuisa Pereira

em 26/04/2023

Consolidada com uma sonoridade voltada ao indie-rock dançante, com influências que vão do post-punk revival e rock alternativo ao math rock, a Sound Bullet experimentou sair de sua zona de conforto em seu novo disco, Inevitável, com data para lançamento ainda no primeiro semestre. A mudança é perceptível nos dois singles disponibilizados até o momento: O Ano da Volta e De repente, tudo é possível de novo. 

Formada por Guilherme Gonzalez (guitarra e voz), Rodrigo Tak-ming (guitarra), Henrique Wuensch (guitarra e synth), Fred Mattos (baixo) e Bruno Castro (bateria), a banda carioca garante que não irá abandonar seu clássico estilo sonoro, mas que o resultado das duas faixas agradou o grupo todo. “Essas são as músicas mais diferentes que nós já lançamos e é fruto de termos começado a nos soltar um pouco mais e trazer outras referências, como Deftones e pop punk, por exemplo”, comenta Guilherme, em entrevista exclusiva ao Lindie.

Enquanto O Ano da Volta é uma das faixas mais pesadas e politizadas da discografia do quinteto, De repente, tudo é possível de novo é introspectiva, tem um humor distante da anterior e, ainda assim, mantém o tom. As duas músicas se juntarão a outras 6 inéditas em Inevitável, o terceiro disco da Sound Bullet, depois de Terreno (2017) e Home Ghosts (2020), além do EP inaugural Ninguém Está Sozinho (2013). O lançamento será pela Sony Music Brasil

A solidez da Sound Bullet e o salto para o desconhecido

A banda está na ativa desde 2009, quando Guilherme e um amigo quiseram tocar e mostrar suas próprias músicas ao mundo. Quatorze anos depois, com uma formação diferente, a Sound Bullet já conquistou coisas inimagináveis para os membros iniciais, como se apresentar no festival português NOS Alive, após terem ganhado o EDP Live Bands Brasil.

O tempo e a maturidade trouxeram, além de prêmios, a cumplicidade ao quinteto atual, que, hoje, consegue se soltar mais na produção das novas faixas. “Quando começou, era uma composição minha ou de outros integrantes, sempre coisas bem pinçadas. Fomos evoluindo e, hoje, fazemos quase tudo em conjunto. Claro que a ideia parte de alguém, mas vamos inserindo elementos e lapidando como grupo. Chegamos a um nível de cumplicidade que eu gosto bastante”, conta o vocalista. 

Com uma base de fãs sólida, o grupo apostou no lançamento das faixas mais diferentes do disco para trazer o choque inicial e, depois, retomar a estética já conhecida, mas reformulada, da Sound Bullet. O projeto tem, ainda, uma faixa chamada Terreno, Pt. 3, em homenagem a uma brincadeira com os ouvintes da banda. “Sempre brincamos porque no Terreno tem as faixas homônimas parte 1 e 2 e, então, tem gente que gosta mais de uma, outros, de outra, e ‘brigam’ para decidir a melhor. Além disso, sempre pedem a parte 3, então agora está ai”, fala.

Assim, com as modificações sonoras que a banda experimentou no projeto e as surpresas que estão por vir, o trabalho é um novo passo na carreira da Sound Bullet, que se destaca na cena independente nacional. 

Ouça Sound Bullet:

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