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Palco do Oxigênio durante o show da Day Limns

Publicado porLuisa Pereira

em 11/09/2023

A oitava edição do Oxigênio Festival aconteceu nos dias 26 e 27 de agosto, na Barra Funda, em São Paulo. Um lineup forte, com bandas estrangeiras e retornos triunfais, fizeram do evento um atrativo ainda maior do que ele já era na cena underground paulistana e nacional. Nomes como Rancore, Samiam (EUA), Dead Fish, The Slackers (EUA), Blind Pigs, Chelsea Grin (EUA), Jonny Craig (CAN), Granada e Hevo84 se apresentaram no local.

O aguardado show da Blind Pigs lotou o palco externo do Oxigênio O aguardado show da Blind Pigs lotou o palco externo do Oxigênio / Foto: Mariana Luiza/Lindie

Mesmo com uma brusca queda de temperatura no final de semana do festival, o público compareceu em peso em ambos os dias - ficando um pouco mais tímido no domingo, quando uma insistente chuva caia. No sábado, não houve o que dispersasse as pessoas que foram ao evento dos palcos dos shows, que estavam sempre lotados desde as primeiras apresentações.

Possivelmente por conta da chuva, o domingo pareceu um pouco mais vazio, já que por volta das 16h30 ainda havia show com grandes buracos de público na área externa e interna. Foi com a apresentação da banda Hevo84 que o ambiente começou a encher. Day Limns, Granada, Rancore, Jonny Craig e Chelsea Grin foram algumas das atrações que vieram depois.

Day Limns se apresentou pela primeira vez no festival e arrastou uma multidão de fãsDay Limns se apresentou pela primeira vez no festival e arrastou uma multidão de fãs / Foto: Mariana Luiza/Lindie

A chegada ao local do evento

Um dos pontos que preocupava a produção do festival foi a necessidade de alterar o lugar em que o Oxigênio seria feito a poucos dias do festival. Massivamente divulgada via redes sociais e entrevistas, a mensagem chegou, ao menos aparentemente, à totalidade do público. No entanto, apesar de próximo ao metrô Barra Funda, o novo destino parecia escondido em meio às ruas do bairro. Apesar de um pouco mais difícil, o acesso em si não dificultou exageradamente a chegada das pessoas.

Apesar de tocar cedo, a Bad Luv foi recebida com um público animado e ansioso por elesApesar de tocar cedo, a Bad Luv foi recebida com um público animado e ansioso por eles / Foto: Mariana Luiza/Lindie

Compras e alimentação

Na parte interna do local, a distribuição de itens foi inteligente. Havia um espaço reservado para todos: os alimentos, as bebidas e o merch das bandas. No primeiro dia, entretanto, os espaços cobertos, como os caixas fixos e o local onde itens de beber eram retirados, estavam sem sinalização e causavam enganos. No segundo dia, porém, letreiros grandes foram adicionados.

Também no sábado, por conta da chegada adiantada do público, os caixas móveis ficaram sobrecarregados e filas de diversos metros se formaram. Ao todo, encontramos 4 pessoas que faziam este papel na área externa do evento, entre um palco e outro. Só após algumas horas, outros profissionais foram avistados, mas estavam dentro do ambiente musical coberto ou juntamente na parte dos caixas fixos. Este ponto atrasou inúmeras pessoas a assistir a mais shows ou curtir os outros espaços do festival. No domingo, não era possível ver filas para compras em nenhum dos locais.

Em comparação com a edição anterior, as opções de comida mudaram e aumentaram a variedade para os veganos.

Locomoção entre os espaços

O espaço escolhido para substituir o Campo de Marte não deixou a desejar em nenhum momento, sendo uma surpresa positiva ao chegar no festival. Mesmo com a rapidez entre um show e outro, caminhar do palco externo ao interno, era tranquilo e sem obstáculos, tornando o trajeto relativamente rápido. Por ser uma área majoritariamente aberta, pessoas com problemas de locomoção também conseguiam transitar de um espaço ao outro.

Agora, quando uma apresentação no ambiente interno era finalizada, a vazão demorava a acontecer exatamente por conta do tamanho da saída que, apesar de grande, não comportava muitas pessoas ao mesmo tempo.

Sem chuva, o frio do primeiro dia foi aquecido com o Dead Fish no palcoSem chuva, o primeiro dia foi aquecido com o Dead Fish no palco / Foto: Mariana Luiza/Lindie

Banheiros 

Um pouco mais ao fundo, os banheiros estavam localizados bem na diagonal do palco aberto. Um dos pontos mais positivos do festival é que, independentemente do horário em que fosse preciso ir até esse espaço, eles estariam limpos. Com espelho, papel higiênico, sabonete e um volumoso número de cabines disponível, era confortável ir ao local quando preciso. No domingo, quando a chuva apertou, inúmeras pessoas se abrigaram ali para continuar assistindo aos shows do palco da área externa.

Ativações de marcas

Uma das marcas parceiras, a Fujifilm, proporcionou memórias registradas em fotos para o público. A cabine de fotos foi uma das experiências mais procuradas pelas pessoas, às vezes com filas imensas. Em frente, também era possível posar para fotos com uma Instax, que era revelada na hora. 

Zander fez um show cheio de energia e entrega no festivaZander fez um show cheio de energia e entrega no festival / Foto: Mariana Luiza/Lindie

Desta forma, o festival que já era o queridinho da cena underground alçou voos ainda mais altos desde sua última edição, em 2022, e expandiu os horizontes em 2023, com atrações internacionais, side shows e uma experiência completa para quem se animou em presenciar o evento. Apesar de um sábado um pouco mais conturbado, melhorias foram feitas por parte da produção para que domingo fosse um dia perfeito.  

Mesmo a poucos dias do término do Oxigênio, o próximo encontro já tem data para acontecer: 24 e 25 de agosto! As vendas às cegas para o próximo ano já começaram no site da Pixel Tickets. 

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